terça-feira, 24 de abril de 2012

Em defesa da saúde

Será que o Ministério do Trabalho estava dormindo e só agora acordou, depois de sonhar que o funcionalismo público neste neste país, com exceções de poucos, gostam de uma boquinha, e tudo respaldado pela politicagem brasileira; e fruto de uma cultura vergonhosa conhecida como jeitinho brasileiro; que a sociedade adotou e acha a coisa mais natural do mundo.
Se o Ministério do Trabalho vai investigar quem cumpre com sua jornada de trabalho, já está bastante atrasado, e não terá nenhuma surpresa porque todo mundo e seu Raimundo sabe quem trabalha neste País de M..., que só os Professores desvalorezados e não reconhecidos pelos "Políticos corruptos deste País que conseguem manipular a so-ciedade", cumpre com suas jornadas de trabalho em torno de duzentos dias letivos.
A grande maioria do funcionalismo não cumpre com sua jorna de trabalho; salve as exceções, e com gestores corruptos, infelizmente eleitos pelo povo, muitas vezes a troco de uma promessinha de emprêgo para a filinha, ou ainda eleitores apolíticos que vendem o seu voto por qualquer valor sem avaliar as consequencias; e como resultado final temos léis aprovadas sem nenhum conhecimento de causa, que refletem diretamente em administrações corruptas desastrosas que prejudicam a mairoria da coletividade.
Para não me alongar, e o leitor entender melhor a situação aqui no Município de Mossoró a situação é gravíssima em todas as esferas de governo; e só para ilustrar o conteúdo temos em muitas repartições situações que extrapolam a dignidade humana. São funcionários que só foram a repertição de trabalho no dia da apresentação ao seu chefe; depois retornaram aos seus afazeres e só aparecem na folha de pagamento. Outros colocaram um parente para tirar o seu serviço, outros alugaram sua carga horária, outros viajaram e deixaram a cargo do seu chefe para dar um jeitinho, outros tiram em média 25% da jornada de trabalho e  ainda tem os fantasmas gordinhos alimentados pela corrupção.
Se eu fosse o Ministério do Trabalho ou tivesse a caneta na mão, começaria pela área da saúde o setor mais sofrido pela população, ajustaria o piso salarial da categoria, exigiria o cumprimento da jornada de trabalho, descontava dos salários os dias não trabalhados e cortava o salário dos fantasmas.

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